Notícia
O SindSaúde-SP se reuniu nessa terça-feira (15) com representantes do governo na Secretaria do Estado da Saúde (SES) para discutir as pautas da categoria que levaram à greve de 48 horas marcada para iniciar nesta quarta (16).
Durante o encontro, a gestão estadual se comprometeu a apresentar respostas às reivindicações em uma reunião que foi agendada para esta quinta-feira (17), às 10 horas, na sede da Casa Civil do Estado de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes.
As assembleias marcadas para às 7 horas desta quarta estão mantidas para informar a categoria sobre os avanços no diálogo e manutenção do estado de greve.
Uma assembleia geral em frente à SES acontecerá nesta sexta-feira (18), às 10 horas, para apresentar às trabalhadoras e trabalhadores a proposta do governo e decidir os próximos passos da paralisação.
Propostas
A negociação dessa terça-feira contou com representantes da Casa Civl e das secretárias estaduais da Saúde, da Fazenda, de Gestão e Governo Digital e da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo.
Representaram o SindSaúde-SP o presidente Gervásio Foganholi, a Secretária-geral, Janaína Luna, e a Secretária de Administração e Finanças, Regina Bueno.
De acordo com o Secretário Executivo da Casa Civil, Fraide Sales, a gestão estadual irá indicar uma proposta sobre o pagamento do auxílio alimentação, que desde 2018 é de R$ 12 por dia útil. Além do aumento, o sindicato cobra que não exista teto de recebimento e que o benefício seja pago por 30 dias consecutivos.
O governo também se comprometeu a indicar a data de pagamento da Bonificação por Resultados (BR) e a definir um prazo para resolver o calote da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) no FGTS e INSS.
Outro compromisso assumido foi a elaboração de um grupo de trabalho, com participação do SindSaúde-SP, para discutir a equiparação da Gratificação pelo Desempenho e Apoio à Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (GDAMSPE) ao Prêmio de Incentivo e a discussão sobre a extensão de benefícios a servidores(as) aposentados.
Presidente do SindSaúde-SP, Gervasio Foganholi, alertou que não haverá recuo na mobilização e que a categoria retomará a greve se não houver respostas concretas na reunião de quinta-feira.
“Caso não ocorram avanços efetivos, como cobramos na reunião, a nossa paralisação será por tempo indeterminado”, pontuou.